segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Crônicas para a cidade amada

O professor Arnaldo Niskier organizou um livro chamado Crônica para a cidade amada, onde para cada uma das noventa e duas cidades do estado do Rio de Janeiro há uma crônica. Ele buscou escritores em cada cidade para falar de sua terra, como só um fillho saberia fazer.
Pois bem, eu escrevi sobre Duque de Caxias.
Estou orgulhosa, não disfarço.
Para escrever procurei ser obediente aos chamados internos... Explico.
Desde que recebi o convite, feito pela professora Roseli Duarte, Secretária de Educação, os pardais fizeram questão de serem mencionados, não saiam de minha cabeça. Contei então de uma manhã da minha infância onde, acordada antes de todos da família, pude ouvir a folia dos pardais numa queda d'água.
Descobri que eu tinha muito a dizer sobre minhas memórias desta cidade que me pariu, mas, como já disse, fiz dos pardais personagens principais da minha crônica. E citei nosso hino, cujo poema é de Francisco Barboza Leite.
Estou feliz. Como os pardais.
E ufanista. Assumida!
O lançamento da coletânea será dia 16 de março (não sei se por acaso, mas é dia de emancipação de Petrópolis, a cidade de minha avó materna), na Academia Brasileira de Letras.
Vou levar Duque de Caxias inteira por dentro de mim!
Meu pai, caapixaba que amava esta minha terra, ficaria orgulhoso.
Minha mãe, duquecaxiense como eu, está com os olhos azuis brilhando mais do que nunca.
Estou com um sentimento bom de filha bem educada :O)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Domingo....

Ouço música sob o sol escaldante deste domingo de fevereiro. A música é calma e enquanto ouço costuro bonecas-marca-páginas. Quantos domingos já vivi?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sobre um dito popular

Dizem que a vida começa aos 40. Eu não sei bem, estou meio confusa... Acabei de completar um ano! :O)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Enfim!

Eis que hoje tive a notícia do efetivo nascimento - em papel! - do meu Menino chamado Negrinho.
Nasceu aquariano, como eu, três dias antes do meu primeiro ano de vida, já que a vida começa aos quarenta.
Vida longa ao Menino, como nos disse a Laura.
Que ele cavalgue o coração dos leitores e ouvintes com a mesma suavidade que o faz em meu próprio coração.
"Um menino chamado Negrinho", Escrita Fina Edições

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Confissão (Mário Quintana)

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

...

Hoje, como já aconteceu várias vezes, utilizei um livro para dizer o que, em palavras não conseguiria...
É um livro belíssimo que fala de vida e morte.
Chama-se "Se um dia eu for embora...", da Ana Göebel.
Baseado numa conversa entre seus filhos, o livro vai mostrando o quanto podemos estar presentes na ausência.
As ilustrações, feitas por ela mesma, são belíssimas, em lápis pastel, diáfanas, com as cores da saudade.
Há coisas que eu não entendo...
Outras que não consigo dizer...
Mas não me furto de senti-las...
Estou azul por dentro, embora um amarelo forte apareça quando saio às ruas.
Não, não estou infeliz. Muitíssimo ao contrário!
Mas há sentimentos tão intensos que anoiteço ao sol e à noite tenho vontades de colo, silêncios e acalantos...