segunda-feira, 19 de março de 2012

Jacó e o Barco

Ontem a noite escrevi uma história para o Jacó...
Ele morreu quinta-feira passada, de um jeito que me doeu muito. Que ele seja muito feliz no céu dos cachorrinhos...

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Fui beber um chá de alecrim e descobri que fiquei sem nenhum exemplar do meu livro!
Terceiro filho se um casamento muito terno e feliz com a Escrita Fina Edições, o "Alecrim" já tem data para deixar de ser meu caçulinha...
Dia 25 de Abril, durante o 14º Salão do Livro da FNLIJ será lançado "Namoro Encantado", com ilustrações de Luciana Grether.
Vou beber meu chá, antes que ele esfrie e dormir porque amanhã é dia de mais histórias a bordo da Biblioteca Volante Leia Caxias.

domingo, 18 de março de 2012

Prece

"Oh, Pai
Não deixe que façam de mim
o que da pedra, Tu fizestes." 

Alma Nua, Vander Lee

sexta-feira, 16 de março de 2012

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Hoje é aniversário da cidade de Petrópolis, onde nasceu minha avó materna.
Trabalhei por lá alguns meses de 1997, ano em que engravidei de minha filha.
É uma cidade onde já quis morar. Bonita. Tranquila. Discreta.
Hoje amanheceu chovendo pouco e soprando um vento fresquinho como lá.
Ontem a noite ouvi as palavras do escritor Pedro Bandeira. Gostei muito!!
Mas desde a manhãzinha de ontem que estou triste e dolorida, porque Jacó se foi...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Jacó...

Semana passada, eu e mais nove pessoas socorremos um cachorrinho que fora atropelado por um trêm.
Doloroso, o episódio serviu para vermos o quanto há gente boa neste mundo. Querendo o bem do próximo, mesmo que ele seja um animalzinho.
Como disse Assim, é nosso Irmão!
Ele fora operado, sábado teve alta e hoje sua cuidadora me ligou para falar sobre seu estado.
Bruna, que fez os primeiros socorros, ainda na estação ferroviária, contou que seu namorado, Diogo, que também ajudou quarta-feira passada, resolveu chamá-lo de Jacó, or causa da história bíblica.
Rezo para que Deus tome a vida deste pequeno Jacó, como fizera com a do outro.
E que ele seja feliz......

sexta-feira, 9 de março de 2012

O importante é que emoções eu.. Vi e vivi

Desde o dia 28 que tenho pensado em escrever sobre algo lindo que vivi.
Hoje vai virar apenas um bilhete, porque o tempo não tem sido muito generoso...
Então, escrevo pouco, mas registo pro futuro.
Exatamente no dia 28 de fevereiro, quando esta indo almoçar com uma amiga que aniversariava, um rapaz à minha frente, pôs as mãos no rosto e disse:
"-Eu não acredito!"
Sinceramente eu não tinha entendido nada, até que ele sorrisse...
Havia sido meu aluno aos seis anos de idade e,ao sorrir, pude vê-lo pequenino, correndo pelo CIEP em que trabalhei.
Lindo!
Antes e hoje: lindo!
Sensibilizado ele chorou no meu ombro e eu, como quem acolhia aquele menino, acariciava seus cabelos e pedia "não chora, meu filho"
Mas era eu também que desejava chorar...
Como eu havia sido importante para aquela vida!
Quanto afeto catorze ou quinze anos depois!!
Nós nos emocionamos e trocamoas palavras rápidas, tentando dar conta da saudade.
Lamento ter dado meu número e não ter pego o dele.
Lamento não te rfotografado este nosso reencontro...
Mas agradeço a Deus que ele tenha acontecido.
Realimenta saber que minha presença é uma boa história em sua vida.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fotografia

Assentando na calçada da livraria o velho era o Tempo... Uma fotografia em preto e branco de décadas e décadas de muitas vidas. Por seu silêncio passavam amores, desafetos, dor, apego... E o futuro ria, talvez. Ou chorava... Naquele presente o velho só tinha passado. (Registrado pela lente do futuro, talvez) Mas ele inteiro era só passado, assentado na soleira daquela livraria, onde pedras de ouro preto, carvão dos sonhos, faziam do chão moldura para a melancolia. Queria tê-lo deixado passar, mas ele adentrou minha vida pela porta escancarada da minha busca incansável por histórias. Ou memórias. Não sei quem ele é, mas em seu rosto vi meu avó, vi Bartô, vi o filho que eu não tive, aguardando toda vida nas portas do céu... Vi você. É, você, que lê, desavisadamente, esta história de uma fotografia. É, uma fotografia apenas! Sem saber que, lendo, também grava sobre ela seu olhar de falta, saudade, afago, afeto... O velho vai estar sempre lá, no sem-tempo da fotografia. E todas as vezes em que for quarta-feira de cinzas, vou lembrar suas rugas, seu silêncio, sua cor melancólica, pintada por estas palavras soltas...

domingo, 19 de fevereiro de 2012

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Ainda bem que não tiram os blogs do ar........ Tenho acessado twitter, FB, emails, preparado origianais, planejado reuniões, respirado, feito uma pregada de coisas, menos escrever aqui...... Amanhã talvez......

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A lenda do Alecrim



Ontem estive ao lado de muitos queridos no Museu da República. Foi o lançamento do meu reconto "A lenda do Alecrim", ilustrado pela Aline Halluch. Foi tudo tão lindo....... Eu li Bartô para quem estava por lá. E declarei minha gratidão a elee tantos outros amigos que me compõem.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

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" meu amor, tem um jeito manso que é só seu..." Ontem ouvi Chico Buarque cantando esta canção. Confesso que até impliquei, porque gosto mesmo é de ouvir Bethania cantando essa música dele. Mas, era ele! E eu conseguia ver a cor de seus olhos: EU ESTAVA LÁ! ............. Hoje pela manhã, acordo com a notícia de falecimento de Bartolomeu Campos de Queirós. De repente, eu que nunca tinha lido a música do Chico de outro jeito senão o de amor amante, me pego pensando que meu Bartô também tinha um jeito manso que era só dele... Em lugar nenhum de outro livro eu vou me sentir tão acompanhada... Meu coração nunca mais vai deixar de tomar sol, dento de tanto mar de poesias... Ah, mar! Bartô era um daqueles homens que não se traduzem em palavras. Eu o amo com um amor único. Tenho por ele uma veneração terna; um respeito intenso; um carinho devocional. No final das contas fico me repetindo, porque o que sinto não tem palavras... Acho generoso libertá-lo, mas, vergonhosamente, choro sua ida, como quem atravessa um oceano para uma guerra e sabe que não vai mais voltar. Sei que vou revê-lo. Ele foi só ali. Um dia serei eu. Que bom que existem os livros. (Pena que não haverão outros) Que bom ter tocado suas mãos, como tocou meu peito cheio de carências poéticas; de interlocutores destemidos de amar; que bom Bartô... Que saudade tanta vai ficar......... Vai, querido, vai ser pássaro no céu, meu Frederico...

domingo, 1 de janeiro de 2012

Nasce 2012

Nasce novo ano e com ele todas as esperanças, sonhos, vontades, amores... Tudo o que não foi saciado. Que sejam 366 dias generosos conosco. E que saibamos retribuir. Bem vindo, novo ciclo! Recebo sua vinda como recebo o sol diante do mar, de olhos fechados, vento brando no rosto, e profunda alegria!!