quinta-feira, 27 de junho de 2013

Minhas queridas

Estava lendo Minhas queridas, da Clarice Lispector até agorinha...
Todo afeto tem suas peculiaridades, mas, as cartas dela para as irmãs, acordaram mesmo lembrança da minha relação com as minhas.
Jeito carinhoso de falar, de cuidar, mesmo ao longe, e ainda que ela não tenha escrito sobre isso em seu livro, lembrei-me também de como eram nossas brincadeiras, nossas gargalhadas, tantas coisas boas...
Tantas.
Somos todas adultas hoje, mas, quando nos juntamos, a gargalhada e as memórias acordam nossa meninice.
Deveria ter escrito cartas para elas a vida inteira!
Eu sei que a Bete guarda muitas de quando eu era pequenininha e dizia o quanto a amava.
Tão bom lembrar...
Tão bom.
Minhas nossa... 

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