Lá em casa tudo quanto era cachorro ou era preto ou era laranja.
Daí um dia tive um cachorro branco.
Que ficou branco pouco tempo... Logo logo o pelo.virou champagne.
O nome dele era Boomer.
Pra ele fiz poema, cama e fofuras.
Ele era brabo! Mas não comigo.
Quando me casei não pude levá-lo. Ele não gostava do meu ex. Sábio cachorro...
Certa noite sonhei com ele me cobrando presença e ração. Sonho engraçado da porra. Ele estava de pé. Pata dianteira no ombro da Milla, sua esposa-cã e me dizia:
- Ela tá gravida. Quando é que você vem nos alimentar?
Apesar disso, foi ele quem morreu do coração, pouco depois.
E eu?! Eu nunca mais me casei.
E encho a cara de alegria, brincando com Bellinha e sua pelagem champagne.
Postado em www.facebook.com/helleniceferreira em 16 de junho de 2015, às 15:41
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