segunda-feira, 7 de junho de 2010

Capítulo 9: Simples, o terceiro filho de papel

Gestado durante o ano de 2009 e repleto de poemas guardados entre as minhas leituras, meu terceiro livro nasceu em março deste ano.
O lançamento aconteceu durante as comemorações da Semana da Baixada e o cenário, como das outras duas vezes, foi o Instituto Histórico da Câmara Municipal, onde Tânia Amaro, sua diretora, sempre foi parceira e apoiadora.
Lá, junto à minha mãe, minha filha e cerca de cinquenta outros amigos e duquecaxienses, dei à luz ao livro mais ousado e feminino dos três.
Simples, que na quarta capa traz comentários de Roseana Murray e Bia Bedran, reúne poemas dos mais suaves aos mais sensuais e ousados. Eróticos mesmo.
Veio ao mundo como fruto do desejo de contar da minha essência feminina, forte e nada sutil, tantas vezes guardadas no mais recôndido das gavetas (como fazem muitas mulheres, escritoras ou não).
No entanto, é, exatamente, como foi batizado: simples.
Não acredito que haja mulher que não se reconheça nele, em algum momento, em algum poema.
Aqui, gravo apenas uma brincadeira que fiz com a gramática.
Lição
No princípio era o verbo.
Depois vieram os pronomes.
Mas na verdade,
eu e ele nunca formamos
um "nós"
Tu sabes.
Todos sabem.
E eles se valeram disso
pra tornar a nossa história
apenas uma
figura de linguagem...

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